Panda Bear – Panda Bear Meets The Grim Reaper

Nos deparamos novamente com Mr Lennox a voz mais conhecida por trás do Animal Collective, os birutas mais legais a fazerem música na última década.

A persona solo de Lennox atende por Panda Bear, trabalho  que já era conhecido pelos fãs do Animal Collective com alguns discos fantásticos como Person Pitch Spirit They’re Gone Spirit They’ve Vanished  mas após uma participação no disco do do Daft Punk Random Acess Memories, o reconhecimento é muito maior, então não mais justo do que produzir algo que possa acomodar fãs de longa data e a galera que agora conhece pela participação em Doin’ it Right dos djs robozinhos.

A príncípio PBMTGR não foge muito do som consolidado tanto na carreira solo, que busca uma pegada neo-psicodélica com influências de surf music e música pop quanto na inquietação sonora experimental do Animal Collective que busca nunca repetir o mesmo som mas bebendo principalmente da que é considerada a obra prima deles o Merryweather Post Pavillon.  O que significa que talvez esse disco seja uma espécie de compilação póstuma do Panda Bear, ele encontrou o ceifador macabro e está se despedindo com o melhor do que fez durante a carreira.

Seja lá quais forem as razões por trás do disco, é genial o trabalho de sampling feito por Lennox e o produtor Sonic Boom (Spacemen 3, MGMT) com muita coisa retirada de lugares comuns de discos de hip hop dos anos 90/2000 e levados ao patamar psicodélico e imprevisível que eles gostam de usar, isso faz com que o disco seja estranhamente familiar, como um amigo ou criança que você não vê há muito tempo e agora está totalmente diferente, mas ainda é possível traçar o caminho de volta ao passado e ver a evolução.

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Yeasayer – Odd Blood

Dois fatos notáveis sobre o blog hoje: Este é o post de n. 200! É isso aí, estamos quase no ritmo dos periódicos do século XIX. E hoje um dos termos pesquisados no Google que trouxe alguém ao blog foi: “as mais saradas do brasil fasendo top lex”.

Regressing, Yeasayer (“yaysayer”) é uma banda de indie rock psicodélico de NY, juntos desde 2006 os três principais integrantes do yeasayer já se apresentaram em quase todos os principais festivais do mundo e estiveram em turnê com nomes importantes como MGMT.

Yeasayer é uma mistura de folk oriental com rock ocidental e muito LSD, o álbum Odd Blood é de tamanha complexidade sonora que vai paralizar seu corpo e entorpecer seus sentidos por alguns instantes se você concentrar-se na música. Afinal, a versão oficial é de que a banda experimentou com LSD na Nova Zelândia, voltou para os EUA, trancaram-se em um estúdio com sintetizadores improvisados e instrumentos de percussão de todo as partes do planeta e comprometeram-se a reproduzir toda a brisa em forma de música, desde cantar através de um ventilador a usar samples de músicas pop libanesas, esses caras não pouparam insanidade na confecção deste álbum.

Afinal infantes, psicodelia é tudo de bom, hahaha.

 

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Tv On The Radio – Nine Types Of Light (tweet post)

Como de costume, quando há um lançamento de qualidade de alguma banda que já está entre nossos posts  (veja um resumo deles no top 10), faço um apanhado rápido do novo album.

TV on The Radio é bem famosa pelo meio indie e acredito que dispensa apresentações, nesse album temos uma sonoridade mais acessível, para os padrões do TV On The Radio é claro, temos todo o clima psicodélico misturado com ar mistico de free jazz dos caras, mas já temos batidas com cara de Gorillaz e LCD Soundsystem, é daqueles albums que marcam época pois torna um som bem elaborado acessível, se torna o mais rechaçado pelos fãs antigos e fiés. mas você percebe que eles conseguem tocar o consciente coletivo desse planetinha azul, talvez seja aquele pensamento egoista que eu particularmente acho toscão de querer sua banda favorita só pra você. Diga não a monogamia musical amigo(a) e abrace um dos melhores albums do ano de 2011.

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Ouça :Will Do / No Future Shock / Second Song

Tame Impala – Innerspeaker

Tame Impala é uma banda de rock psicicodélico de Perth, Austrália. Originalmente a banda se chamava Dee Dee Dums, porém após mudar a sua formação, trocando o baterista e um de seus guitarristas por um baixista, a sonoridade da banda mudou sensivelmente, levando seus integrantes a buscarem uma nova aura para a banda.

A banda desde que assinou com a label Modular Recordings obteve um grande apelo junto ao público universitário na Austrália e subsequentemente ao lançamento de seu álbum, Innerspeaker, obteve uma série de nomeações, dentre elas Best Album pela Pitchfork. Sua turnê começou em maio de 2010, abrindo para a turnê americana do MGMT.

Tame Impala é diferente do rock psicodélico que vem sendo produzido recentemente, volta bastante para o início da pscicodelia, com Beatles, Crimson King, Pink Floyd, 13th Floor Elevators, etc, não podendo ser classificado como um simples remanescente dessa onda de psicodelia recente, encabeçada pelo MGMT e Animal Colective, e muito menos se assemelha a coisas como Midnight Movies, que postei aqui no Ventiladores.

Innerspeakers é de 2010, a banda não poderia pedir por um melhor álbum de estréia. Fazia muito tempo que eu não viajava tanto ouvindo algo, as faixas tem identidade própria, não é extremamente repetitivo ou distorcido, tem uma melodia bem sólida e envolvente, muito parecido com a fase do Abbey Road dos Beatles, a faixa Lucidity faz juz a essa comparação, John Lennon concordaria, hahaha.

Destaques: Lucidity / Alter Ego

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Midnight Movies – Lion The Girl

Midnight Movies é uma banda de Pop Psicodélico, ou pelo menos os integrantes gostariam que fosse, porém a profundidade das letras e a coleção de arranjos insanos, em Lion The Girl de 2004, deixou o som da banda um tanto underground.  Midnight Movies têm um álbum anterior, auto intitulado, um tanto enxugado, com muitas boas inspirações, mas pouca personalidade ou mesmo, talento. Podemos dizer que com Lion The Girl e sob nova formação, novo baixista e baterista, esses “detalhes” foram sanados.

Imagine-se viajando por paisagens Californianas, desde campos e fazendas, até alamedas escuras de L.A., o som da banda apela para os sentidos, para a metamorfose musical, Patient Eye, segunda faixa do álbum, é simplesmente uma viajem de LSD, sem precisar do mesmo… hehehe. A voz de Gene Olivier é algo de outro mundo, definitivamente um noir dessas bandas de art punk. A crítica também gostou de Lion The Girl e tenho certeza que vocês também vão gostar.

 

Ouça: Grooveshark

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