Mais um post de música brasileira, apesar de muitas músicas em inglês particularmente nesse album, e já mando os spoilers de que é um estilo meio Caetano no consagrado Transa.
Lucas Santtana, por favor não confundir com Luan Santana (por que a única coisa que eles têm em comum é o nome) é mais um nome proeminente dessa safra boa da nova mpb nem tão nova no caso dele, digamos que o cara já é figura carimbada no meio musical e nunca “estourou” de verdade apesar de já ter feito até trilha sonora de filme brasileiro e seu disco de estréia ter entrado no top 10 discos independentes do new york times.
Esse baiano sangue bom, já tocou com a Nação Zumbi, Gilberto Gil e já teve diversas músicas regravadas por artistas como Daniela Mercury. Multiinstrumentista, toca flauta, sax, guitarra, violão, cavaco, baixo e provavelmente qualquer coisa que faça barulho.Os anos na faculdade de música têm sua relevância nisso claro, o cara aprendeu a ouvir todo tipo de som, e criar combinações interessantíssimas com elas.
Esse album em particular há uma forte influência do som da tropicália e do mpb feito pelo saudoso caetano entre outros nomes como o próprio Gil e Jards Macalé, mas com uma carga de sons já quase que obrigatórios como os sons jamaicanos do Dub, Reggae, dancehall, mas ele vai mais fundo buscando batidas do funk carioca, juntando o afrobeat, o manguebeat e o samba claro principalmente na hora de criar as letras além de como todo bom nordestino há vários ecos de ritmos como o baião.
Seu estilo de cantar lembra bastante o do vocalista do Mundo Livra S/A – Fred Zero Quatro, nas faixas em português é claro, porquê quando ele resolve mandar o inglês, vem na hora aquele caetanês tão conhecido, que com seu estilo peculiar de pronunciar as palavras resulta num som bem legal ( Tive a oportunidade de ouvi-lô ao vivo e recomendo altamente ir a um show dele).
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