Menomena – Friend and Foe

Menomena – Uma banda que eu ainda não entendi. Sério, essa banda é confusa… hahaha. Menomena é um trio que surgiu em Portland, Oregon em 2000. Eles fazem um indie rock experimental, inspirado, ás vezes sexy, ás vezes melâncolico. Eu gosto de dizer que é uma mistura de Radiohead com Moby =  “soul-fucking and geniously creep”. Mas vamos ao centro da minha confusão, primeiro o nome – Menomena, não significa porra nenhuma, apesar de parecer uma palavra que faria muito sentido em existir (brisa). Depois quanto a qualidade musical deles, parecem geniais! Mas ás vezes eu sinto que estou sendo enganado, e eles não são bons, eles estão fingindo, eu posso ouvir a mesma faixa 10x e gostar na primeira, terceira, quinta e sétima vez, porém não gostar nas outras… Ah, você acha que eu só estou brisando… pois bem além de todos os membros da banda se revesarem em tudo, instrumentos, vocais, gravações, um deles, o Knopf, resolveu criar um programa de computador chamado Deeler (Digital Looping Record), funciona assim, vc grava um barulho e o programa coloca em looping e então vc tem que passar para o próximo gravar outro barulho e assim por diante, ele criou esse programa para tornar o processo de criação das músicas mais democrático. Hahahaha!! Bizarro! Essa é uma das peripécias da banda, eles também têm histórias muito boas de quando eles fizeram a turnê de seu primeiro álbum 100% independente em um Dodge RV antigão, que teve de ter todas as pessoas trocadas durante a turnê (além de ter pego fogo duas vezes), e ficou apelidado como RV Danger.

Chega, hahaha. Friend and Foe é de 2007 (sim, o grande ano do indie!) e apesar de terem assinado com uma label, o álbum foi gravado totalmente independente. O som é incrível e criativo. As músicas geralmente começam a partir de solos de bateria timídos porém que detêm automaticamente sua atenção, o piano também é um elemento bem explorado pela banda, mas o mais interessante é o uso criativo dos vocais, sobrepostos vão formando uma melodia própria dentro da própria melodia da música. Mas o multi-instrumentalismo ás vezes peca, com alguns sons jogados nas faixas, mas vale-tudo quando se está experimentando. É um som para se fechar os olhos e mergulhar de cabeça, simplesmente viajar pelas músicas, quando vc consegue se desligar, o álbum parece acabar muito rápido, quase como acordar de um sonho. Enfim, confiram.

 

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